O atendimento ainda é o patinho feio nas empresas

Chegamos em 2022 e ainda enfrentamos questões problemáticas em relação aos setores de atendimento das empresas. Existe um estigma à função que é facilmente percebido desde os magros salários às imitações humorísticas carregadas de “estamos trabalhando para estar atendendo ao seu pedido, senhor”. O misto de remuneração muito baixa com carga horária alta e um ambiente de trabalho focado no controle e supervisão ajudaram a criar o estigma de subemprego.

O atendimento ainda é subutilizado no mercado. É de se admirar que setor que pode arruinar uma ação de marketing milionária continue ainda tão negligenciado. Um atendimento ruim joga por água abaixo a “prova do líder” que a empresa X patrocinou no Big Brother Brasil.

É surpreendente, mas grandes empresas estão a léguas de distância de entender a força e o potencial de venda que o atendimento carrega.

As startups estão mudando o mercado nesse sentido, já que são, normalmente, estruturas de decisão menos complexas, com foco no cliente e na cultura.

É necessário mudar a lógica de que atendimento é subemprego atrelada aos velhos calls centers. Mas, para isso, é necessário mudar a estruturação de como a empresa valoriza essa área. Seja atuando internamente ou de modo terceirizado, o atendimento é peça chave e merece ter o seu valor refletido na folha de pagamento.

Por aqui, seguimos neste trabalho de ressignificação do setor por meio dos resultados que entregamos.

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