FORBES – Quase US$ 11 trilhões. Este é o valor da contribuição anual das mães à economia do mundo caso seu principal trabalho – o cuidado – fosse remunerado. A informação é da Oxfam, organização internacional que atua para encontrar soluções para os problemas da pobreza, desigualdade e injustiça, que também descobriu que as mulheres dedicam, juntas, 12,5 bilhões de horas todos os dias para criarem seus filhos e manterem a família.
O dilema do universo femino se impõe com mais força à medida que os desafios econômicos avançam: na maioria das vezes, as mães precisam, além de cuidar das crianças, levar renda para dentro de casa. Segundo uma pesquisa feita pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), 43% dos lares brasileiros são chefiados por mulheres. Assim, a dupla jornada se torna, se não necessária, inevitável. Ao mesmo tempo, são elas que sofrem a maior resistência do mercado de trabalho: 52% das mães afirmam ter sido confrontadas no emprego durante a gravidez ou ao voltar da licença-maternidade, de acordo com a pesquisa “Panorama Mulher 2019”, realizada pelo Insper.
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