3 coisas que a maternidade ensina sobre atendimento ao cliente

Gerar, parir, criar, maternar. Ser mãe é uma das funções mais complexas que alguém pode exercer. Esse cargo, que vem com uma série de tarefas a serem realizadas todos os dias, em carga horária infinita e sem remuneração financeira é ocupado por mulheres com habilidades que muito têm em comum com profissionais de atendimento ao cliente. 

A maternidade desenvolve habilidades até então desconhecidas. O que pode ser difícil demais para quem faz uma criança de 4 anos comer legumes e saladas sorrindo? Nenhum público parece tão exigente diante das crises de choro tão comuns no terrible two

Por aqui, na Scooto, temos o privilégio de contar com muitas mães em nossas operações de venda, pré-venda e suporte, já que mais de 83% do time vive a maternidade. Por conhecimento legítimo de causa, destacamos três habilidades muito comuns entre mães , e muito úteis, nas operações de atendimento ao cliente. 

Gerenciar múltiplas tarefas

Criar esses pequenos seres humanos que demandam atenção, tempo, paciência, empatia e outras mil ou dez mil coisas por dia, é como cursar uma faculdade de customer service.

“Mãe, posso lanchar agora?” 

“Mãe, posso ver televisão?”

“Mãe, cadê minha mochila?”

“Mãe, onde deixei os meus óculos?”

“Mãe, quero ir pra lua dar cambalhota e isso é a razão da minha vida agora”.

Responder não com encantamento requer treino, como também resolver problemas que parecem sem solução. 

Para as mães que precisam todos os dias, atender aos mais diversos pedidos (também reclamações e choros), lidar com as demandas de seus clientes se torna similar a se relacionar com suas crianças. 

Estar preparada para resolver problemas inesperados

Um dos grandes ensinamentos que a maternidade proporciona é a habilidade  de encontrar soluções para quando tudo der errado. Saber agir diante e apesar dos imprevistos é, basicamente, a rotina da maternidade.

Assim como em um atendimento, se algo dá errado, é preciso encontrar rapidamente uma saída para aquele problema, sem que o cliente passe horas esperando. 

Tudo bem não ter resposta para tudo

Filhos são capazes de pensar nas mais mirabolantes perguntas, que costumam vir acompanhadas de profundas reflexões sobre assuntos dos quais nem sempre estamos inteirados. Tudo bem não saber quantos dinossauros existiram no planeta Terra, quem inventou a pizza, ou onde mora o Coelho da Páscoa. Experts em receber questões com muito interesse, mesmo sem ter uma ideia da resposta, a proatividade em pesquisar é legítima.  

Isso também acontece nas rotinas de atendimento , transmitindo a segurança necessária para que o cliente entenda que não está sozinho com essa busca.  

Mulheres (e mães) trabalhadoras na economia do cuidado

Brincadeiras à parte, é preciso ressaltar que são habilidades adquiridas com muito treino tanto em mães como em mulheres inseridas nesta estrutura social atual. Afinal, o trabalho do cuidar ocupa mulheres em geral. Segundo a Organização Internacional do Trabalho, 7 milhões de mulheres são trabalhadoras domésticas e 93% das trabalhadoras domésticas da América Latina e Caribe são mulheres. No Brasil, 63% das casas chefiadas por mulheres negras estão abaixo da linha da pobreza.

Pensa comigo: oportunizar mulheres e mães no mercado de trabalho, e se voltar para um ambiente social em que homens também se responsabilizam pelo cuidado seria um caminho justo e próspero? 

Como falar de diversidade sem oferecer meios para inclusão de mulheres? 

Já parou pra se perguntar quais critérios tornam uma mulher qualificada (mesmo sem nenhuma qualificação) para cuidar de alguém e excluída do mercado de trabalho?

Mulheres gastam 61 horas por semana em trabalhos não remunerados no Brasil. Um esforço que representa 11% do PIB, mais do que qualquer indústria, e mais do que o setor agropecuário produz. (Fonte: Think Olga)

Por todas essas questões, a Scooto se consolida como uma empresa formada por mulheres, muitas delas mães, com o propósito na contratação de reduzir a desigualdade de gênero no mercado de trabalho. Scooteiras, como são chamadas, que seguem os pilares da inclusão, do pertencimento e do protagonismo. Afinal, para educar o mercado é preciso transformar o olhar que temos para o setor de relacionamento com o cliente, mostrando que a melhor forma de vender mais é atendendo melhor.

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