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Feedback de cliente: o que ele reclama, você melhora

Todo mundo tem um cliente que reclama. Mas nem todo mundo percebe que essas reclamações são ouro puro. O feedback de cliente pode ser um atalho valioso para melhorar processos, ajustar o tom do atendimento e até dar aquela ideia certeira pro produto evoluir. E, cá entre nós, escutar é só o começo.


Neste artigo você vai ler:

  1. O poder oculto do feedback de cliente
  2. Da queixa ao ajuste: como transformar reclamações em ações
  3. Usando o feedback para melhorar o atendimento
  4. Quando o cliente aponta o dedo pro seu produto
  5. Como criar um processo contínuo de escuta e evolução

Você sabia que a reclamação mais antiga já registrada tem mais de 4 mil anos? Um cliente insatisfeito da Mesopotâmia mandou gravar em uma tábua de argila sua indignação com a entrega de cobre de má qualidade. A história, publicada pelo jornal O Globo (leia aqui), mostra que o feedback de cliente é uma prática milenar — e subestimá-lo é erro antigo também.

Escutar o que o cliente diz (ou deixa nas entrelinhas) pode revelar falhas operacionais, oportunidades de inovação e melhorias rápidas. Muitas vezes, o que parece só uma crítica esconde um desejo latente ou uma necessidade não atendida.

E quando se trata de suporte, é ainda mais relevante: esse é o canal onde o cliente fala diretamente sobre a experiência dele com sua empresa. Se ele está frustrado, é lá que ele vai mostrar.

Nem todo feedback vem com um plano de ação pronto, mas quase todo retorno do cliente é uma pista de onde sua operação pode melhorar. Para transformar a crítica em evolução, você precisa de um processo:

  • Ouça com intenção: registre e centralize todos os comentários, sejam elogios, sugestões ou reclamações.
  • Agrupe e classifique: busque padrões. Várias pessoas falando sobre o mesmo problema? Acendeu o alerta.
  • Decida e aja: envolva as áreas responsáveis para corrigir processos, mudar abordagens ou até repensar entregas.
  • Feche o ciclo: avise o cliente que ele foi ouvido e mostre o que mudou. Isso gera lealdade.

Na Scooto, por exemplo, usamos o que ouvimos dos clientes para ajustar fluxos de atendimento e inclusive sugerir melhorias nos produtos dos nossos parceiros. Veja como isso também pode impulsionar sua estratégia de pós-venda neste artigo sobre suporte e fidelização.

Você já ouviu um cliente dizendo que “ninguém entendeu o problema dele”? Isso pode indicar falhas no processo, no script ou até na empatia do time.

O feedback de cliente ajuda a calibrar o time de atendimento. Quando ele aponta falta de retorno, respostas automáticas frias ou linguagem excessivamente técnica, é hora de rever o tom, o tempo de resposta e até as ferramentas de suporte.

Além disso, feedbacks podem mostrar quais canais estão funcionando — e quais não. Seu cliente prefere falar no WhatsApp, mas só encontra e-mail? Está aí um ajuste estratégico com impacto direto na experiência.

Às vezes, o problema nem está no atendimento em si, mas no que é atendido: o produto. Um erro recorrente, uma funcionalidade difícil de entender ou uma etapa confusa na jornada são tópicos que aparecem nas queixas.

Aqui, o desafio é articular esse retorno entre as áreas. Marketing, produto, vendas e suporte precisam falar a mesma língua para evoluir juntos. Isso exige registro, análise e comunicação constante.

Muitos times se perdem nessa hora, porque acham que “o problema é do outro setor”. Mas, um feedback de cliente sobre o produto que chega ao suporte deve ser tratado com a mesma seriedade de um bug técnico.

Feedback não é um projeto, é um ciclo. E para que ele funcione, algumas práticas são essenciais:

  • Crie canais oficiais de escuta: pesquisa NPS, formulário pós-atendimento e avaliações abertas ajudam muito.
  • Capacite sua equipe para acolher feedbacks sem defensiva: isso evita ruídos e aumenta o índice de aprendizado.
  • Inclua análises regulares nos rituais da operação: o time precisa discutir o que ouviu e o que fez com isso.
  • Valorize os clientes que dão retorno: mostre que você escutou, agradeça e, se possível, recompense.

Esse ciclo de escuta precisa ser intencional. Não basta ouvir — é preciso estar disposto a mudar. A boa notícia? Empresas que fazem isso evoluem mais rápido e com mais conexão com o cliente real (não o idealizado).

Se você quer montar uma operação de suporte que realmente escuta e evolui com os clientes, a Scooto pode te ajudar. Nossa metodologia já melhorou o atendimento de dezenas de empresas com foco em dados, feedbacks e adaptação constante.

Conheça nosso serviço de suporte inteligente.

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