É comum a sensação de que estão nos empurrando algo, ou de que estamos sendo enganadas quando precisamos ou queremos comprar alguma coisa.
Quando falamos em vendas, são feitas as piores associações. Geralmente, envolve alguém empurrando um produto ou serviço sobre o qual as pessoas sabem muito pouco para, no final, o vendedor tirar algum proveito disso. Isso faz com que, dificilmente alguém curta a interrupção de um vendedor e responda o fatídico “Posso ajudar?” com um “Tô só dando uma olhadinha” .
Isso acontece porque as vendas ainda se baseiam em números, metas e passam de largo do ponto essencial: atender uma necessidade. Quando o profissional de vendas se preocupa em atender uma necessidade e não em empurrar o produto a todo custo visando uma comissão, esse processo tende a ser mais assertivo.
Inclusive, esse é um dos motivos por que, aqui na Scooto, não trabalhamos com nenhum tipo de comissão nas operações de vendas. As bonificações tornam o processo de venda muito mais sobre quem vende do que sobre quem compra, e isso é tudo o que não acreditamos. Falei mais sobre esse tema aqui.
Importante mencionar também que parte do comportamento de recusa diante da venda acontece também porque a compra costuma ser uma experiência individual. Geralmente, queremos pesquisar por conta própria, entender por conta própria e até errar por conta própria. Quando sentimos que alguém está se enfiando nesse processo é natural que haja uma rejeição.
E quando a gente compreende essa dinâmica, fica mais fácil não perder o olhar da máxima: vender é facilitar o processo de compra.
Esse é, basicamente, o jeito Scooto de vender qualquer coisa. Mais do que um serviço ou produto, focamos em vender uma solução para uma pessoa. Entendendo que vender se relaciona cada vez menos com a interferência na decisão e muito mais com a orientação para uma solução.
Marina Vaz, CEO e Founder da Scooto