Environmental, Social and Governance (ESG). Em português, a sigla significa meio ambiente, social e governança.
Criada no ano de 2004, em uma publicação do Pacto Global da ONU em parceria com o Banco Mundial, a sigla ESG veio para significar a relação entre a geração de valor econômico e a preocupação com as questões ambientais, sociais e de governança das empresas, e medir o impacto que as ações de sustentabilidade geram em seus resultados.
Na prática, seguir os pilares do ESG é uma demonstração de responsabilidade e comprometimento das organizações com seu mercado de atuação, seus colaboradores, consumidores, fornecedores e investidores.
Mas, afinal, o que motiva empresas a adotarem práticas sustentáveis?
Até o ano de 2018, ESG ainda era um tema pouco discutido no Brasil. Nos últimos anos, com o aumento significativo de colaboradores, consumidores e, principalmente, investidores conscientes da importância das práticas ESG, a exigência para que empresas comecem a aderir às práticas que preservam as relações socioambientais também cresceu.
Atualmente, a busca por investir em instituições que se empenham em questões sociais é muito maior e, com isso, investidores exigem das organizações uma mudança de postura em práticas relacionadas à sociedade, aos colaboradores e ao meio ambiente.
Um dado do relatório da PwC mostra que 77% dos investidores institucionais planejam parar de comprar produtos de empresas que não aplicam práticas ESG, até o final do ano de 2022. Para os investidores, empresas que caminham de acordo com as práticas ESG são menos propensas à instabilidades e mais flexíveis para mudanças em padrões de consumo e produção.
Além de ser fator muito relevante para a relação com investidores, organizações que adotam práticas empenhadas no cuidado com questões socioambientais e de governança corporativa refletem boa reputação e ganham visibilidade, o que também as motiva a trilharem o caminho da sustentabilidade.
Na Scooto, desde 2017, antes da pauta ESG ganhar destaque no Brasil, seus pilares sociais já eram trabalhados. Além de ser uma empresa 100% remota, o que contribui para um menor impacto ambiental, questões sociais como igualdade racial e de gênero são foco.
No meio corporativo, adotar práticas sociais sustentáveis relacionadas à igualdade racial e de gênero significa buscar reduzir o gap de gênero no mercado de trabalho e promover empregabilidade com as mesmas oportunidades e remuneração para pessoas de diferentes cores ou raças. Na Scooto, essas práticas fazem parte da cultura organizacional.
Além de ser composta exclusivamente por mulheres, cerca de 44% das Scooteiras se autodeclaram pretas ou pardas e, entre elas, há mulheres que ocupam posições de liderança, o que contribui para a redução da desigualdade de gênero e racial no mercado de trabalho.
Em 2022, a Scooto também firmou um posicionamento antirracista e iniciou um movimento que combate o racismo por meio da transformação da comunicação, com o Manifesto Antirracista. Partindo de uma cultura inclusiva para mulheres, parte da missão da Scooto, hoje, é reduzir também a desigualdade racial no mercado de trabalho.