Crescer dói

Você já deve ter ouvido falar sobre a dor do crescimento. Em crianças na primeira infância, trata-se de episódios de dores nos membros inferiores, principalmente. Mas é benigno, segundo os especialistas. 

Por aqui, na Scooto, também estamos passando por um processo parecido. Temos experimentado algumas dores naturais do crescimento e igualmente benignas. Cada setor com suas especificidades, mas todos com a intensa sensação de estar trocando pneu com o carro em movimento, pegando velocidade.

Essa fase não é uma exclusividade da Scooto, é uma etapa de empresas, sobretudo, startups que estão no momento denominado tração. É a hora que o modelo de negócio está para lá de consolidado e o crescimento é veloz.

Confesso que estou em momento de transição, já que a minha atuação como CEO precisa acompanhar esse novo momento. Se antes eu estava ali, pilotando, abastecendo e limpando o avião, agora não. E não é por não querer, é porque esses papéis já não podem ser meus. É nessa hora que a função de CEO se distancia do operacional e assume uma função de fato executiva. 

Acontece que esse é um movimento disruptivo. O movimento de romper com comportamentos que, de certa maneira, já estavam estabelecidos “dói”, porque é uma mudança de mentalidade, uma mudança coletiva.

Na prática, esse processo exige algumas ações inegociáveis: observação, sistematização e implementação de métodos. Diante disso, qualquer instituição vai precisar de um time elástico, flexível e pouco apegado ao passado, mas com olhar para adiante.  

Como você deve saber que crescemos mais de 550% ano passado, já somos quase 300 Scooteiras, então, você imagina o tanto que tá doendo, né?  Mas não posso negar que é uma pu%$# sensação assistir esse boeing decolando.

Marina Vaz, CEO e Founder da Scooto

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