Mulheres com autonomia financeira é a chave para redução de desigualdades
Apesar das conquistas, mulheres ainda lidam com desigualdade no mercado de trabalho e na vida
A Mulher tem dia próprio, 8 de março, mas as dificuldades que giram em torno da mulher precisam ser problematizadas e amortizadas o ano inteiro. Principalmente, as desvantagens enfrentadas por elas no mercado de trabalho.
Segundo o IBGE, as mulheres ainda ganham menos do que os homens em todas as ocupações selecionadas na pesquisa. Um déficit médio, de 20,5% comparado ao salário dos homens no Brasil. Quando falamos de mulheres negras em comparação com homens brancos, essa diferença é ainda maior, mas representa 51,1% da população brasileira, apesar de ser apenas uma minoria que ocupa várias profissões.
De acordo com o relatório Global Gender Gap Report (Relatório Global sobre a Lacuna de Gênero – edição 2020, do Fórum Econômico Mundial), o Brasil figura a 130º posição em relação à igualdade salarial entre homens e mulheres que exercem funções semelhantes, em um ranking com 153 países. Além disso, o desemprego atinge primeiramente às mulheres, que são facilmente descartadas do mercado, sobretudo após a maternidade.
Diante dos dados, não é difícil concluir que o dinheiro ainda não está plenamente nas mãos das mulheres e é impossível falar de liberdade sem falar de dinheiro.
Só em 2020, no Brasil, aconteceu uma ligação por minuto para denunciar casos de violência doméstica. E na maioria desses casos, a vítima depende financeiramente do agressor. Por isso, no Dia das Mulheres falar de trabalho e dinheiro para conquista de autonomia e liberdade de mulheres é urgente.
Um dos maiores louros da Scooto é garantir que mais de 200 mulheres contribuam, de maneira significativa, na renda familiar. Oferecer independência financeira para mulher é uma maneira ativa de realmente interromper ciclos de violência contra a mulher.
Esta luta pela equidade de gênero e conquista de maior espaço no mercado é parte da cultura da Scooto, que trouxe oportunidades direcionadas exclusivamente para mulheres, na busca por quebrar padrões de desvalorização da força de trabalho feminina e materna.