O outbound, aquele jeito de ligar e mandar e-mails para pessoas que nunca ouviram falar da sua empresa. É, ele está batendo as botas. Entenda a visão de Marina Vaz, founder e CEO da Scooto, sobre o rumo da prospecção fria.
O outbound vai morrer
Não sou anjo do apocalipse e isso não é uma profecia, é só uma análise até bem simples do cenário que temos diante de nós. Não precisa ser nenhum grande expert de vendas ou sdr para chegar a conclusão de que a prospecção fria está com os dias contados.
Antes de tudo, o outbound nada mais é do que abordar comercialmente uma pessoa que nunca ouviu falar da empresa, ou sabe bem pouco sobre ela. Funciona, basicamente, como uma panfletagem, só que, na maior parte das vezes, via e-mail.
E qual é o cenário que a gente consegue ver, hoje, quando falamos da prática dessa panfletagem?
Empresas vendendo e comprando listas de e-mails, ferindo a LGPD e com baixíssimas taxas de assertividade.
O uso indiscriminado desses dados, ainda que de acesso público, somado à informação do consumidor aos seus direitos, farão com que as Leis tenham que ser cada vez mais duras.
A saída é a mesma de sempre: fazer direito. E fazer direito nesse caso envolve uma análise cuidadosa sobre se de fato suas soluções fazem sentido para a pessoa a qual você está oferecendo, ou seja, uma abordagem personalizada.
Existem algumas maneiras humanizadas, de verdade, até para um cold call.
Mas isso é papo para outro dia.
Marina Vaz, founder e CEO da Scooto.