Vender, se relacionar e se reinventar
Venda é relacionamento. Essa é a máxima que a Scooteira Mônica Falcon defende com afinco em sua atuação na Scooto. A paulistana é mãe do Alexandre e da Amanda, e vai completar 60 anos no próximo ano. Há 10, Mônica abandonou a terra da garoa para morar em Aldeia – Beberibe, uma área de proteção ambiental localizada em Recife – PE.
A administradora atua em operações de pré-venda (SDR) na Scooto e conta como seu natural “despojamento” contribui na hora de se conectar com o cliente. “Eu sempre aposto na conversa, não consigo vender de maneira engessada, com script. Muitas vezes, o gancho que eu preciso para sentir o cliente vem por meio de uma simples pergunta: como está o clima aí hoje?”, explica.
Desde de jovem, a Scooteira percebeu que seu lugar não seria nos corredores de uma multinacional. Aos 20 anos, durante a graduação em Administração Pública, a paulistana ingressou no CitiBank e, em pouco tempo, já cuidava das contas dos clientes premium da agência. “Eu me dei conta de que as coisas não seriam na velocidade que eu queria. Aquele tanto de burocracia não era para mim”, lembra a Scooteira.
A vendedora
Foi na hora do almoço, assistindo ao extinto ShopTour, de São Paulo, que Mônica cutucou a amiga de trabalho e disse: “Eu quero trabalhar com esse cara, fazendo isso aí”. Mônica se referia a Luiz Galebe, idealizador do programa que rodava as lojas de São Paulo anunciando as principais ofertas na televisão. No mesmo dia, a administradora ligou para o programa pedindo uma vaga e, em pouco tempo, pediu demissão do banco.
Não demorou muito para que a jovem ocupasse a apresentação do vespertino ao lado de Galebe, o que gerou ciúmes dentro da produção, na época. Mônica conta que pelo fato de ser jovem, mulher e sem formação em Jornalismo, precisou se manter firme para que sua confiança não ficasse abalada. Com a chegada e consolidação da internet no Brasil, o programa foi descontinuado após longos anos no ar.
A empreendedora
A versatilidade da apresentadora foi provada, mais uma vez, na pandemia. Como muitas pessoas, Mônica viu seus ganhos diminuírem em 2020 e precisou reinventar-se. Foi na cozinha da casa dela que nasceu a Xêro Bom, uma panificadora artesanal que conquistou a região e que até hoje recebe encomendas diárias.
Foi em julho de 2021 que, após a indicação de uma amiga, Mônica entrou para e Scooto. Em pouco tempo, a paulistana já liderava um time de Scooteiras nas operações de SDR, que é, basicamente, um serviço de ativação de leads que a Scooto oferece e que tem garantido excelentes resultados aos clientes.
Na Scooto
Em sua atuação na startup, Mônica destaca a necessidade de carregar o DNA da humanização e se declara apaixonada por boas histórias. Segundo a head, isso faz toda diferença nas conduções das reuniões e na absorção da cultura do cliente, um diferencial importante da Scooto.
Mesmo atuando aqui, Mônica não abandonou as telinhas. Atualmente, a Scooteira participa, via internet, de um noticiário diário para um canal para o público brasileiro em Massachusetts, nos EUA.